Analise dos efeitos da rosiglitazona sobre a neuroinflamacao no modelo experimental de epilepsia induzida pela pilocarpina.

• Processo: 05/58769-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
• Pesquisador responsável: Fulvio Alexandre Scorza
• Beneficiário: Viviane Pereira Brito
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Epilepsia Citocinas Neuroinflamação Rosiglitazona
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Citocinas Inflamatorias | Epilepsia | Neuroinflamacao | Ppar-Y | Rosiglitazona

Resumo

A epilepsia é um distúrbio de considerável incidência e prevalência no mundo, que causa uma diminuição na qualidade de vida das pessoas afetadas, além de influir direta e indiretamente na economia dos países através de gastos com cuidados em saúde. Ela é um distúrbio lesivo ao sistema nervoso e que ativa fortemente a resposta inflamatória, havendo evidências experimentais cada vez maiores de que esta neuroinflamação ocorre por meio da ativação direta dos astrócitos e micróglia durante o processo lesivo, gerando uma resposta inflamatória mediada principalmente pela liberação de citocinas, entre ela TNF-α e IL-1β. Estas citocinas, por sua vez, desencadeiam um sinal de transdução intracelular que resulta tanto na transcrição de mais mediadores inflamatórios, como na ativação de NOS-2, responsável pela produção NO, que é potencialmente lesivo à membrana e organelas celulares, sendo todos estes processos mediados por NF-KB. Neste sentido, o bloqueio de todas estas vias inflamatórias produzido por agonistas de PPAR-y, tais como a rosiglitazona, tem-se mostrado altamente eficaz nos processos neuroinflamatórios, reduzindo consideravelmente as lesões neuronais em modelos de estresse e de encefalomielite autoimune experimental. Portanto há resultados experimentais favoráveis que suportam a possibilidade de redução da neuroinflamação também na epilepsia. (AU)