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Estudo da microbiota dos carrapatos Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum, vetores da febre maculosa brasileira

Processo: 10/50144-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marcelo Bahia Labruna
Beneficiário:Mariana Granziera Spolidorio
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Amblyomma   Rickettsia rickettsii   Carrapatos   Biologia molecular   Amblyomma cajennense   Febre maculosa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amblyomma Aureolatum | Amblyomma Cajennense | Biologia Molecular | Carrapatos | Emdosimbiontes | Rickettsia Rickettsii

Resumo

Os carrapatos Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum são os principais vetores de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da Febre Maculosa Brasileira (FMB). Estudos recentes demonstraram que A. cajennense é parcialmente refratário à infecção por R. rickettsii, ao passo que A. aureolatum é altamente susceptível. Essa refratariedade de A. cajennense levanta a hipótese de que a presença de outras bactérias, endosimbiontes, esteja interferindo no mecanismo de infecção e transmissão de R. rickettsii neste carrapato. O presente projeto objetiva identificar, de forma molecular, possíveis endosimbiontes de A. cajennense e A. aureolatum. Para tal, os carrapatos serão submetidos a técnicas de biologia molecular, focadas na pesquisa dos genes 16S rRNA. A partir daí, serão empregadas as técnicas de clonagem ou DGGE para separar os genes dos diferentes microorganismos, e quando necessário, serão empregadas as técnicas semi-automatizadas T-RFLP, LH-PCR e ARISA, que permitem a separação dos fragmentos amplificados da microbiota baseados na extensão polimórfica dos fragmentos. Através da análise dos clones de seqüências de DNA bacteriano (gene 16S rDNA), será determinada a predominância de um ou mais agentes, que possivelmente corresponderão a endosimbiontes específicos para cada espécie de carrapato. Os clones predominantes serão seqüenciados e submetidos a análises filogenéticas para determinação de sua posição taxonômica. A partir daí, serão analisados de forma comparativa com espécies próximas disponíveis em banco de dados, especialmente no tocante a habitat e funções e propriedades biológicas, tais como interferência na presença transmissão de patógenos; impacto na biologia do hospedeiro (ex. manipulação da reprodução e simbiontes "benéficos"); e patogenicidade para seus hospedeiros, com possível interferência na capacidade vetorial. As diferenças encontradas entre os clones provenientes de A. aureolatum e A. cajennense servirão de subsídios para estudos posteriores sobre a interação de R. rickettsii com seus principais vetores no Brasil. (AU)

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