Politica externa norte-americana e o conflito arabe-israelense (1967-1982): dinamica e fatores determinantes.

• Processo: 04/06051-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2004
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: Peter Robert Demant
• Beneficiário: José Henrique Bortoluci
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Política externa Oriente Médio Estados Unidos Guerra Fria
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Conflito Arabe Israelense | Estados Unidos | Guerra Fria | Oriente Medio | Politica Externa

Resumo

É notável, principalmente depois da Guerra dos Seis Dias, a posição ocupada pelo conflito árabe-israelense na política externa norte-americana - observação que ganha destaque frente à constatação de que o período de Guerra Fria é marcado pela grande importância dada às questões de política externa pelas sucessivas administrações norte-americanas. Frente a este fato, diversas teorias aplicadas à análise de política externa já foram utilizadas por pesquisadores para a análise da política norte-americana com relação a esse conflito - destacando-se, entre elas, a teoria sistêmica (neo-realista) e a das elites presidenciais (utilizada pelo cientista político Steven Spiegel). Contudo, poucos são os esforços científicos em organizar essas posturas teóricas e averiguar a pertinência de cada uma delas para a explicação tanto dos fatores de continuidade quanto das escolhas e processos de decisão de cada uma das administrações norte-americanas. Em face disto, este trabalho se propõe a analisar os principais fatores determinantes da política externa norte-americana com relação ao conflito árabe-israelense entre 1967 e 1990. Por meio dessa análise, buscar-se-á levantar os principais elementos tanto limitadores quando definidores das decisões individuais da política externa dos Estados Unidos, considerando-se principalmente as alterações no sistema internacional, nos quadros administrativos norte-americanos, nos governos dos principais países do Oriente Médio e nas dinâmicas próprias do conflito. (AU)