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Influência da sepse na microcirculação e motilidade do intestino delgado em ratos. Pesquisa experimental em mecanismos fisiopatológicos da sepse

Processo: 09/18658-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Ivan Hong Jun Koh
Beneficiário:Ana Maria Alvim Liberatore
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:06/58744-1 - Sepse: integrando a pesquisa básica e a investigação clínica, AP.TEM
Assunto(s):Translocação bacteriana   Microbiota   Microcirculação   Sepse   Cirurgia experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Galt | Microbiota | microcirculação | Motilidade Intestinal | sepse | translocação bacteriana | Cirurgia Experimental

Resumo

A complexa manifestação clínica da resposta inflamatória do hospedeiro ao microrganismo na sepse resulta em um conjunto de alterações dos sistemas neuro-imuno-endócrino, desencadeando a disfunção hemodinâmica, falência de órgãos e óbito. A teoria atual relaciona a co-participação do intestino no agravamento da doença sepse, pelo dano da barreira intestinal e invasão microbiana subsequentes à hipoperfusão esplâncnica. Em estudo prévio, observamos que a sepse promove sobrecrescimento microbiano de Gram negativos em todo o intestino e subseqüente indução de translocação bacteriana. Este processo mostrou ser capaz de induzir danos à microcirculação sistêmica e amplificar a inflamação pelo fator ativação do sistema imune intestinal. Assim, o fator sobrecrescimento microbiano observado na sepse parece ter relevância no agravamento da sepse, no entanto, a(s) causa(s) deste sobrecrescimento bacteriano ainda não foi bem elucidada. Outras evidências recentes têm mostrado a importância do controle neural central e autonômica na resposta dos músculos lisos viscerais e vasculares, e da resposta imune celular em doenças inflamatórias. No estudo piloto com deferentes de ratos submetidos à sepse, observamos automatismo das contrações, redução da força contrátil purinérgica e contrações espontâneas, indícios de disfunção contrátil de músculo liso. Por outro lado, estudo em andamento com porcos observamos a atenuação da hipoperfusão esplâncnica e aumento da peristalse intestinal com o bloqueio simpático aferente via epidural torácica na sepse. Baseado nestas evidências decidimos avaliar o efeito protetor do bloqueio simpático aferente esplâncnico sobre a motilidade do músculo liso intestinal, correlacionando-o com o fator sobrecrescimento microbiano intestinal, translocação bacteriana e a disfunção da microcirculação esplâncnica.

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