Alterações adaptativas das células remanescentes da retina de camundongos adultos após degeneração induzida

• Processo: 04/01492-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2004
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Dania Emi Hamassaki
• Beneficiário: Mariane Secco
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 01/09047-2 - Desenvolvimento e degeneração da retina de vertebrados: aspectos celulares e moleculares, AP.TEM
• Assunto(s): Degeneração retiniana Fotorreceptores Retina Adaptação animal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Degeneracao Retiniana | Fotorreceptores | Remodelacao | Retina

Resumo

A retina de camundongos tem sido muito utilizada como modelo para estudos de disfunções retinianas, auxiliando na compreensão dos mecanismos e genes envolvidos nas retinopatiss degenerativas que atingem uma parte significativa da população mundial, tais como a retinitis pigmentosa (RP), A RP integra um grupo de degenerações caracterizadas por perda inicial predominante de bastonetes, resultando em cegueira noturna, campos visuais restritos e alterações do fundo do olho. O modelo de degeneração de fotorreceptores induzida pela luz apresenta alterações semelhantes às observadas em algumas degenerações hereditárias, e a vantagem de permitir a Investigação de diferentes fases pôs-indução em uma retina madura, separando o desenvolvimento das conseqüências da morte de fotoceptores. Visto que estudos mais detalhados sobre as alterações que ocorrem nas células remanescentes após degeneração induzida são inexistentes, o objetivo deste trabalho é o estudo sistemático das alterações adaptativas das células remanescentes da retina de camundongos adultos em diferentes tempos pós-indução, usando imunohistoquímica e análise confocal para mercadores dê tipos celulares específicos da retina. Em razão de o glutamato ser o principal neurotransmissor dos fotoceptores, células bipolares e ganglionares, a expressão de alguns subtipos de receptores de glutamato também será investigada, pois podem ser relevantes na resposta adaptativa. Considerando-se que a remodelação é um processo gradual e lento, é de extrema importância o conhecimento das várias etapas da degeneração, que poderiam restringir os intervalos para as terapias de resgate celular para que futuramente não venham a gerar uma limitação funcional. (AU)