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Exposição a contaminantes ambientais e declínio cognitivo em idosos saudáveis: influência sobre o estresse psicológico e estresse oxidativo

Processo: 09/08913-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Deborah Suchecki
Beneficiário:Juliana Nery de Souza Talarico
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Envelhecimento   Poluentes ambientais   Estresse oxidativo   Estresse psicológico   Cognição
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cognição | Contaminantes ambientais | Envelhecimento | Estresse oxidativo | estresse psicológico | Estresse, cognição e envelhecimento

Resumo

Nas últimas décadas, diversos autores têm demonstrado a associação significativa entre hormônios do estresse e memória em idosos saudáveis. Paralelamente, evidências recentes têm revelado que exposição a contaminantes ambientais (CA) como metais pesados, policloreto de bifenilas (PCBs) e organoclorados e a ocorrência de estresse oxidativo está associada ao comprometimento cognitivo relacionado à idade. Alguns CA podem interferir na regulação de hormônios esteróides sexuais, entretanto, pouco se sabe a respeito da ação destes elementos na produção dos glicocorticóides (hormônio do estresse) e nos indicadores de estresse oxidativo, bem como o efeito desta interação nas habilidades cognitivas. Neste sentido, o objetivo deste estudo é investigar a relação entre resposta ao estresse e exposição aos CA e sua associação com o desempenho cognitivo e com marcadores de estresse oxidativo em idosos saudáveis. Para tanto, serão avaliados 122 idosos sem alterações cognitivas ou demais distúrbios neurológicos ou psiquiátricos moradores da região metropolitana de São Paulo. Serão coletadas amostras de saliva para verificar o padrão diurno de cortisol, bem como concentrações deste hormônio frente a um estressor agudo psicossocial ("Trier Social Stress Test" - TSST), além de amostras de sangue para análise dos CA e indicadores de estresse oxidativo. Postula-se que a variabilidade cognitiva observada na população idosa, possa ser, em parte, resultado do impacto da exposição aos CA que, ao alterar a resposta ao estresse, prejudicariam o desempenho cognitivo. Além disso, propõe-se que um dos mecanismos envolvidos nesta associação entre exposição a CA, resposta de estresse alterada e comprometimento cognitivo esteja relacionado ao aumento de marcadores biológicos de estresse oxidativo. O presente estudo poderá contribuir com a compreensão do envelhecimento cognitivo saudável e direcionar estudos sobre o envelhecimento patológico. Ademais, a análise do impacto dos CA nas respostas de estresse poderá fundamentar futuras investigações a respeito da contribuição dos CA nos desenvolvimento transtornos relacionados ao estresse.

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