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Efeitos da atrovastatina em modelos de embolia pulmonar aguda em ratos: envolvimento das metaloproteinases (MMPs) 2 e 9

Processo: 05/02765-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2005
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2006
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Jose Eduardo Tanus dos Santos
Beneficiário:Lívia de Figueiredo Lopes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Embolia pulmonar   Insuficiência cardíaca   Metaloproteinases   Perfusão   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atorvastatina | Embolia Pulmonar Aguda | Metaloproteinases | Cardiovascular

Resumo

A embolia pulmonar aguda (EPA) é uma emergência médica comum e altamente letal que resulta da obstrução vascular pulmonar após migração de êmbolos para os pulmões. Observa-se a falência cardíaca do lado direito do coração devido ao aumento da resistência vascular pulmonar como a primeira causa de morte na EPA. O rápido aumento na pós-carga ventricular direita, juntamente com a hipotensão sistêmica, compromete a perfusão coronariana, causando isquemia e, algumas vezes, infarto do miocárdio. As metaloproteinases (MMPs), enzimas produzidas nos leucócitos e tecidos, são responsáveis pela degradação de componentes da matriz extracelular e regulam a atividade de várias proteínas solúveis que conferem um papel importante em vários processos fisiológicos e fisiopatológicos que incluem reprodução, crescimento, desenvolvimento, inflamação e doenças proliferativas e vasculares. Portanto, as MMPs podem ser ativadas no processo de EPA. A atorvastatina, um inibidor da HMG-CoA-redutase, que aumenta a expressão da sintetase endotelial do óxido nítrico (eNOS) em vasos e plaquetas, aumenta, assim, a biodisponibilidade de óxido nítrico (NO). O NO é um potente vasodilatador endógeno possuindo também efeitos antiagregantes plaquetários entre outros. Esses efeitos podem ser de grande relevância durante a EPA. Além disso, alguns trabalhos mostraram que elas são capazes de inibir a ativação de MMPs que pode resultar em mais um efeito benéfico do uso de estatinas no tratamento e prevenção da EPA. O presente estudo propõe analisar os efeitos do tratamento crônico com a atorvastatina na vigência da EPA em ratos. Portanto, após 14 dias de tratamento, a EPA será induzida em todos os animais. Os sobreviventes serão submetidos a um procedimento cirúrgico para a retirada de órgão (coração e pulmão), plasma e BAL para posteriores análises bioquímicas. A contagem de células em tecido pulmonar e a relação peso úmido – peso seco do pulmão também será realizado. O procedimento cirúrgico de perfusão em pulmão isolado será realizado para a detecção da pressão arterial pulmonar média (PAPM).

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