O papel dos receptores 5-HT3 da amígdala na modulação da ansiedade em camundongos expostos ao labirinto em cruz elevado

• Processo: 04/15731-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2005
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
• Pesquisador responsável: Azair Liane Matos Do Canto de Souza
• Beneficiário: Flavia Andressa Farnocchi Marucci
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Ansiedade Labirinto em cruz elevado Camundongos Tonsila do cerebelo Receptores 5-HT3 de serotonina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amigdala | Ansiedade | Camundongos | Labirinto Em Cruz Elevado

Resumo

Em pesquisas sobre ansiedade, é freqüente o uso de modelos animais, que são utilizados como instrumentos para a seleção de potenciais agentes terapêuticos, bem como para investigações acerca da neurobiologia das emoções. Deste modo, o labirinto em cruz elevado (LCE) é um dos modelos animais mais amplamente utilizados e já foi validado tanto em ratos como em camundongos. O teste é baseado na aversão natural de roedores a espaços abertos e é bidirecionalmente sensível a manipulações projetadas para avaliar a ansiedade. A serotonina (5-HT) é um neurotransmissor envolvido não só na ansiedade, mas também em outros distúrbios, tais como, depressão, fobias e pânico. Existem muitos relatos na literatura que relacionam a função de receptores 5-HT3 com comportamentos de ansiedade. Estudos demonstraram que injeções na amígdala de antagonistas de receptores 5-HT3 aumentam a interação social de ratos, no teste de interação social, evidenciando um efeito desinibitório destes compostos. Isto sugere que a amígdala está envolvida nos efeitos dos antagonistas de receptores 5-HT3. Assim, o presente projeto tem por objetivo avaliar os efeitos de antagonista e de agonista de receptores 5-HT3, administrados intra-amigdala, em camundongos expostos ao teste do labirinto em cruz elevado (LCE). (AU)