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Avaliação imunohistoquímica das células dendríticas e de Langerhans na pele e linfonodo de drenagem na infecção experimental de camundongos BALB/c por Leishmania (Leishmania) amazonensis e Leishmania (Viannia) braziliensis

Processo: 10/07404-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Marcia Dalastra Laurenti
Beneficiário:Fernanda de Camargo Francesquini
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:06/56319-1 - Leishmanioses no Brasil: aspectos clínicos e imunopatogenéticos da doença humana e experimental, AP.TEM
Assunto(s):Leishmania   Leishmaniose   Células de Langerhans   Células dendríticas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Célula de Langerhans | Célula dendrítica | imunopatologia | Leishmania (Leishmania) amazonensis | Leishmania (Leishmania) braziliensis | leishmaniose tegumentar | Imunopatologia de Doenças Infecciosas

Resumo

A leishmaniose tegumentar americana é uma doença infecciosa, de evolução crônica, causada por várias espécies de protozoários do gênero Leishmania. É transmitida por insetos flebotomíneos dos gêneros Lutzomyia e Psychodopygus, os quais inoculam as formas promastigotas metacíclicas infectantes no ato da hematofagia nos hospedeiros vertebrados. Trabalhos recentes têm evidenciado que a natureza da resposta imune celular do hospedeiro tem grande participação na expressão clínica da LTA. No entanto, outros trabalhos sugerem que a diversidade de manifestações clínicas do hospedeiro frente à infecção pela Leishmania também depende das propriedades antigênicas do parasito, que poderiam estar interferindo na modulação da resposta imune e, portanto, tomando parte na patogênese da doença. A pele representa um elemento ativo do sistema imunológico, possuindo células especializadas que interagem na resposta aos invasores estranhos ao organismo, como as células Langerhans. Elas expressam moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) da classe II e são especializadas em iniciar respostas primárias de células T, sendo fracamente fagocíticas. Atuam como transportadoras de antígenos da pele para os linfonodos regionais via linfáticos aferentes; tendo como funções o processamento de antígenos, migração, maturação e alta capacidade de estimularem células T. Dessa forma, considerando que a resposta imune T-dependente é crucial no desenvolvimento da infecção e que o modelo Leishmania é considerado bastante apropriado para análise da habilidade das células de Langerhans em apresentar antígenos para células T, mostra-se relevante avaliar as características biológicas de cepas de L. (V.) braziliensis e de L. (L.) amazonensis na sua interação com as células de Langerhans, no intuito de investigar o papel dessas espécies de Leishmania na modulação da resposta imunopatológica do hospedeiro, assim como, a existência de variações intraespecíficas que possam estar determinando e direcionando a infecção para a manifestação da doença. Assim, o principal objetivo do projeto é determinar a densidade das células Langerin+ na pele e linfonodo de drenagem na infecção experimental de camundongos BALB/c por L. (V.) braziliensis e L. (L.) amazonensis, correlacionando com a evolução clínica da infecção. (AU)

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