Avaliacao do sinergismo d1/d2 na supersensibilidade dopaminergica induzida por dose unica de reserpina.

• Processo: 00/08260-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2000
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
• Pesquisador responsável: Antonia Gladys Nasello
• Beneficiário: Gabriela Moutinho Florez
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Dopamina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dopamina

Resumo

A manifestação dos efeitos motores, comportamentais e eletrofisiológicos mediados pelos sistemas dopaminérgicos requerem a estimulação concomitante dos receptores D1 e D2, fenômeno chamado de sinergismo D1/D2. Ratos tratados simultaneamente com agonista (AGO) D2 e antagonista (ANT) D1 ou vice-versa, não apresentaram nenhuma resposta ao tratamento, caracterizando a ação sinérgica desses receptores. No nosso laboratório foi demonstrado que o pré-tratamento agudo com reserpina (RES), na dose de 2 mg/kg, induz o aparecimento de supersensibilidade em apenas 3 horas. Os mecanismos que levam à supersensibilidade nesse tipo de tratamento ainda não foram totalmente elucidados. Outros autores, com períodos de pré-tratamento maiores com RES relacionaram a supersensibilidade dopaminérgica com a quebra do sinergismo D1/D2. OBJETIVO: Observar se na supersensibilidade induzida após 3 horas de RES (2mg/kg) existe ou não a quebra do sinergismo D1/D2. MÉTODO: Ratos Wistar machos serão divididos em 2 grupos (A,B) submetidos a tratamento com RES (2mg/kg) ip (A) ou veículo ip (B). Após 2h e 30 min esses grupos serão subdivididos recebendo: A1-B1:ANT/D1+AGO/D2, A2-B2:ANT/D2+AGO/D1 e A3-B3:AGO/D1+AGO/D2. Após 30 min o comportamento estereotipado será observado por 10 s a cada 10 min durante 90 min. (AU)