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Efeitos do diabetes de longo prazo sobre a homeostase de glandulas salivares

Processo: 08/58150-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Marinilce Fagundes dos Santos
Beneficiário:Mariana Marin Monteiro
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus   Fibronectinas   Morfometria   Glândulas salivares   Laminina   Colágeno
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Colageno | Diabetes | Fibronectina | Glandulas Salivares | Laminina | Morfometria

Resumo

Diabetes Mellitus compreende um grupo heterogêneo de desordens metabólicas, caracterizado por altos níveis de glicose no sangue e, consequentemente, no líquido intersticial. A glicose elevada origina várias complicações a longo prazo, podendo levar à deficiência de alguns órgãos (p.ex. glândulas salivares) ou até mesmo à falência funcional (p. ex. rim). Devido à importância da saliva para a saúde bucal, a hipofunção de glândulas salivares pode ocasionar complicações intra-orais como uma maior susceptibilidade a cáries e infecções oportunistas, atrofia da mucosa e xerostomia (sensação de secura na boca). Sabe-se que a falência renal em pacientes diabéticos está associada a uma maior produção de matriz extracelular (MEC) pelas células mesangiais, prejudicando a filtração glomerular. Estudos prévios de nosso laboratório mostraram que a hiperglicemia durante 30 dias também promove um aumento de proteínas da MEC na glândula parótida de ratos, num mecanismo dependente de TGF-beta2. Esta alteração pode, potencialmente, dificultar a síntese de saliva primária. No entanto, os efeitos da hiperglicemia crônica de longo prazo sobre a homeostase de glândulas salivares ainda são pouco conhecidos. Sendo assim, o objetivo deste projeto é estudar, em glândulas salivares (parótida e submandibular) de animais controle e diabéticos por 6 meses, as alterações morfológicas do parênquima glandular, a proporção parênquima/estroma, a homeostase da matriz extracelular e o grau de glicação tecidual. Os rins destes animais serão também avaliados, como um parâmetro de comparação com as glândulas salivares. Uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na hipofunção salivar diabética poderá contribuir para a resolução desta condição. (AU)

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