Filogenia, evolucao, biogeografia e filogeografia de anemopaegma mart. ex meisn. (bignoniaceae).

• Processo: 04/09666-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Taxonomia Vegetal
• Pesquisador responsável: Antonio Salatino
• Beneficiário: Richard Charles Winkworth
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Filogenia Bignonieae Anemopaegma Bignoniaceae Biogeografia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anemopaegma | Bignoniaceae | Bignonieae | Biogeografia | Evolucao De Caracteres | Filogenia

Resumo

A tribo Bignonieae inclui todas as lianas neotropicais da família Bignoniaceae (360 espécies e 21 gêneros), e constitui o grupo mais abundante e diverso de lianas nos Neotrópicos. Este projeto propõem o estudo do gênero Anemopaegma Mart. ex Meisn., o terceiro maior gênero da tribo, e visa reconstruir a filogenia do grupo utilizando caracteres moleculares, bem como realizar um estudo da história biogeográfica e evolutiva do gênero. Anemopaegma compreende principalmente espécies de arbustos e lianas, endêmicos de áreas da América do Sul tropical com solos oligotróficos (escassos em nutrientes minerais). A distribuição das espécies segue o padrão de distribuição fragmentada dos solos, de maneira a formar "ilhas," as quais são extremamente interessantes para estudos biogeográficos, pois permitem o teste de hipóteses específicas sobre a origem e diversificação nessas comunidades vegetais. Além disso, Anemopaegma inclui um complexo de espécies que apresenta evidência morfológica de introgressão e hibridação. Estes grupos de espécies serão estudados em maior detalhe (através de maior amostragem) a fim de testar hipóteses de hibridação e introgressão no grupo. Será também realizado um estudo da filogeografia desse complexo de espécies. Este trabalho será realizado em colaboração com a pesquisadora Lúcia Lohmann (IB-USP), especialista em Bignoniaceae. (AU)