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Cinema, memoria e subdesenvolvimento no brasil. a luta pela autonomia institucional da fundacao cinemateca brasileira (1959-1963)

Processo: 03/11755-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2004
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2004
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Carlos Eduardo Jordão Machado
Beneficiário:Fausto Douglas Correa Júnior
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Cinema brasileiro   Subdesenvolvimento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinema Brasileiro | Cinemateca Brasileira | Intelectuais Organicos | Paulo Emilio | Subdesenvolvimento

Resumo

O que se pretende investigar neste trabalho é a trajetória histórica da Cinemateca Brasileira no período que envolve o nascimento de seu ideal, com o 1° Clube de Cinema de São Paulo (1940), sua consolidação como filmoteca do MAM/SP, posteriormente como "Fundação Cinemateca Brasileira", até sua parcial derrocada com o golpe militar de 1964. Trata-se da consolidação prática de uma idéia que têm longa data no Brasil. Os fundadores da Cinemateca Brasileira colocam-se como herdeiros do Chaplin Club do Rio de Janeiro (fins da década de 20) na descoberta do filme como arte e não como mero, e muitas vezes perigoso, entretenimento. Inspirada no modelo da Cinemateca Francesa (Henri Langlois), a Cinemateca Brasileira (1956) pretendia criar uma alternativa para às ambigüidades "naturais" do cinema (arte/indústria) por meio da quebra do monopólio da distribuição comercial do filme. Mais do que isso, a cinemateca é parte importante do cinema "entendido aqui como sistema" ligando autores e suas obras ao público com um importante aditivo: a criação de uma referência memorialística ao patrimônio artístico cinematográfico essencial para uma "cultura viva" e da existência do cinema como "fenômeno da civilização". Há um momento muito importante nesta trajetória. É a ele que daremos maior ênfase. Refiro-me ao instante que se passou a valorizar a prospecção, a preservação e a difusão do patrimônio cinematográfico brasileiro. (AU)

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