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Avaliacao do potencial genotoxico do lete (lodo da estacao de tratamento de esgoto ete) em modelos experimentais in vivo.

Processo: 06/05710-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2006
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2007
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:João Lauro Viana de Camargo
Beneficiário:Marize de Lourdes Marzo Solano
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Testes de mutagenicidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lete | Mutagenese Ambiental | Testes De Mutagenicidade | Mutagênese Ambiental

Resumo

As estações de tratamento do esgoto (ETE) urbano produzem grande quantidade de um resíduo predominantemente orgânico, sob a forma de lodo (LETE). Como há grande dificuldade no armazenamento e descarte de toneladas desse material, vários grupos técnico-administrativos governamentais e privados estão estudando a possibilidade de reutilização desse resíduo no meio ambiente, particularmente como fertilizante e/ou como insumos para a produção de cerâmica. A questão que se levanta é sobre o potencial tóxico deste material. Em nosso laboratório TOXICAM já estamos desenvolvendo ensaios in vivo com ratos para detecção da toxicidade sistêmica e de carcinogenicidade do LETE. Com o objetivo de construir um perfil toxicológico mais completo do LETE, o presente estudo visa avaliar seu potencial genotóxico e mutagênico pelos testes do micronúcleo e do cometa, que são rápidos, baratos, com alta sensibilidade a danos no DNA e bem aceitos por agências reguladoras internacionais. Ambos os ensaios serão desenvolvidos com amostras obtidas dos animais submetidos aos ensaios de toxicidade sobreaguda (28 dias) e subcrônica (90 dias). O teste do micronúcleo detecta o potencial mutagênico de substâncias clastogênicas (que quebram o DNA) e aneugênicas (que retardam cromossomos inteiros na divisão celular) em eritrócitos imaturos de medula óssea (Wahnschaffe, U. et al., 2005). O teste do cometa detecta lesões genômicas que são passíveis de correção pelos sistemas celulares, caso as células sobrevivam, de modo que também pode ser utilizado para estudos de reparo de DNA. Considerando a forte relação entre genotoxicidade, mutagenicidade e potencial cancerígeno, resultados eventualmente positivos nesses testes nos darão um alerta sobre atividade tóxica do LETE.

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