"Rede de Ar-tista"

• Processo: 10/05232-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Artes Plásticas
• Pesquisador responsável: Maria de Fátima Morethy Couto
• Beneficiário: Paula Priscila Braga
• Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arte coletiva | Hélio Oiticica | Mail art | Paulo Bruscky | Arte dos anos 1960/1970

Resumo

A partir da obra e escritos de Hélio Oiticica e do anúncio feito pelo artista carioca de uma arte "para além da participação" baseada na noção de coletivo, essa pesquisa investiga redes de colaboração entre artistas e suas intersecções epistemológicas com outras formas de pensamento coletivo que vêm surgindo no campo da informática e da sociologia no século XXI. Para investigar a arte coletiva proposta por Hélio Oiticica, estudaremos manifestações como o evento Apocalipopótese (1968) e o Parangolé Coletivo, bem como as teorizações do final da carreira do artista sobre o coletivo. Produções de outros artistas brasileiros, como a Mail art de Paulo Bruscky e outras manifestações artísticas que utilizam a rede como suporte ( como as propostas por Cildo Meireles e Ricardo Basbaum) serão também agregadas à pesquisa, sempre com referências à construção de conhecimento em rede como teorizada por Deleuze e mais recentemente por Antonio Negri.Escrevemos o Anti-Édipo a dois. Como cada um de nós era vários, já era muita gente (...) Por que preservamos nossos nomes? Por hábito, exclusivamente por hábito. (...) E, finalmente por que é agradável falar como todo mundo e dizer o sol nasce, quando todo mundo sabe que essa é apenas uma maneira de falar. Não chegar ao ponto em que não se diz mais EU, mas ao ponto em que já não tem qualquer importância dizer ou não dizer EU.Deleuze e Guatarri. Mil Platôs, Introdução: Rizoma.