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Sexualidades dissidentes: da ousadia de falar do amor em nome proprio

Processo: 07/59477-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Wiliam Siqueira Peres
Beneficiário:Renato Cezar Silvério Júnior
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Exclusão social   Subjetividade   Homoerotismo   Sexualidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Exclusao Social | Homoerotismo | Lacos Afetivos | Sexualidades | Subjetividades

Resumo

O objetivo dessa pesquisa é conhecer algumas das práticas homoeróticas que podem ocorrer em ambientes pressupostamente mais vigilantes e rígidos, como os de uma pequena cidade no interior paulista Sabe-se (TREVISAN 2000, PARKER 2002) que as grandes metrópoles brasileiras sempre tiveram um grande comércio cultural, inclusive sexual, com outras partes do mundo, chegando a abrigar práticas nem sempre condizentes com sua moral. Tais relações estão imersas em determinados momentos históricos, inseridas em uma rede de troca global com o mundo, permitindo ao desejo expressar-se desta ou daquela maneira e despertando nos indivíduos a necessidade de sempre movimentar em si novas formas de existir. Entender essas realidades dentro de um contexto específico, em interação com o global, é indispensável para uma compreensão mais completa de como se articulam as sexualidades no mundo pós-moderno. Pretende-se cartografar as experiências dos sujeitos levando em conta seus desejos, suas possibilidades e aspirações em contato com o social, bem como as influências globais e locais sobre esse sujeito e esse social, entendendo as trocas e as influências estabelecidas dentro das práticas homoeróticas em sua dimensão ética, estética e política. A pesquisa será desenvolvida em uma cidade de pequeno porte do interior paulista, com aproximadamente 34 mil habitantes e 150 anos, através de entrevistas. Os entrevistados serão dez sujeitos do sexo masculino, com a idade entre 30 e 60 anos, que possuem laços homoafetivos socialmente demonstrados. A escolha da faixa etária deu-se por conta da possibilidade de comparar épocas e relacioná-las com possíveis manifestações históricas, da ordem política, cultural e social brasileira. Além de proporcionar uma visão da evolução dessas práticas no contexto estudado, já que os referidos sujeitos nasceram e cresceram naquele local. (AU)

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