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Linfopenia em indivíduos com Imunodeficiência Comum Variável: Participação das moléculas moduladoras da apoptose

Processo: 09/18264-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Luiz Vicente Rizzo
Beneficiário:Julieta Genre
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Apoptose   Linfopenia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | Imunodeficiencia Comum variavel | Linfopenia | Imunodeficiências

Resumo

Devido ao vasto número de moléculas que constituem o sistema imune e a grande complexidade das suas interações, alterações em diversos genes deste sistema podem conduzir ao aparecimento de imunodeficiências. Em seres humanos, dentro da categoria de imunodeficiências primárias, as deficiências de anticorpo são as diagnosticadas com maior freqüência e estas desordens constituem um grupo heterogêneo, variando desde a ausência total de linfócitos B até a deficiência seletiva de uma classe de imunoglobulinas.Dentre as deficiências humorais se encontra a Imunodeficiência Comum Variável (ICV), uma síndrome imunológica complexa caracterizada pela alteração da concentração de imunoglobulinas no sangue e uma ampla diversidade de manifestações clínicas. Desde o surgimento do primeiro caso da doença em 1953, foram descritas diversas anormalidades imunológicas associadas à ICV, incluindo defeitos associados a componentes do sistema imune inato e adaptativo. Interessantemente, a maior parte dos indivíduos com ICV apresentam alterações no número absoluto de linfócitos T, sendo observada uma linfopenia decorrente da redução no número de células T CD4+. As interações antagônicas entre as moléculas que modulam as vias intrínsecas e extrínsecas da apoptose determinam o destino celular, muito provavelmente, através de um mecanismo baseado na proporção diferencial de proteínas pró e anti-apoptóticas. Portanto, uma complexa interação entre estas moléculas poderia participar no controle do número de linfócitos T no sangue. Desta maneira, a possibilidade de interferir nos mecanismos moduladores da apoptose para inverter o desbalanceamento homeostático observado em pacientes com ICV, representa uma abordagem estratégica promissória para o desenvolvimento de novas terapias imunomoduladoras e melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Por esse motivo, o presente projeto propõe estudar a participação das principais moléculas moduladoras do processo apoptótico na linfopenia de indivíduos com Imunodeficiência Comum Variável.

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