Efeitos da privacao dos horminios ovarianos na modulacao autonomica tonica e reflexa cardiaca em camundongos ldl knockout.

• Processo: 05/57853-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2006
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Maria Claudia Costa Irigoyen
• Beneficiário: Janaina Paulini Aguiar
• Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 01/00009-0 - Estudo integrado da hipertensão arterial: caracterização molecular e funcional do sistema cardiovascular, AP.TEM
• Assunto(s): Pressorreceptores Hipercolesterolemia Hipertensão
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Controle Autonomico Cardiaco | Hipercolesterolemia | Hipertensao | Ooforectomia | Pressoreceptores

Resumo

O início da equivalência de eventos cardiovasculares entre os sexos coincide com o advento da menopausa e conseqüentemente da privação estrogênica. Estudos sugerem que o desequilíbrio no perfil lipídico e no controle autonômico da circulação na mulher após a menopausa poderia estar correlacionado com maior risco cardiovascular. Dessa forma, o objetivo do presente projeto será avaliar os efeitos da privação dos hormônios ovarianos em parâmetro hemodinâmicos, bem como no controle da modulação autonômica cardíaca em camundongos fêmeas Knockout do receptor LDL. Serão avaliados 4 grupos experimentais de camundongos fêmeas: controle, controle ooforectomizado, LDL Knockout e LDL Knockout ooforectomizado (n=8 em cada grupo). Trinta dias após a ooforectomia (retirada bilateral dos ovários) os animais serão canulados para medida direta da pressão arterial e avaliação da sensibilidade dos pressoreceptores. A modulação autonômica cardíaca será avaliada pela análise espectral. Considerando a prevalência de hipertensão e hipercolestemia em mulheres após a menopausa, o estudo dos mecanismos fisiológicos envolvidos nestas disfunções pode representar um avanço no conhecimento e abrir perspectivas para a busca de alternativas terapêuticas específicas para esta população. (AU)