O problema mente e corpo segundo a fenomenologia de merleau-ponty: implicacoes para a psicologia

• Processo: 08/55624-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2010
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Fundamentos e Medidas da Psicologia
• Pesquisador responsável: Jonas Gonçalves Coelho
• Beneficiário: Graziele Thomasinho de Aguiar
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Funcionalismo Filosofia da mente Fisicalismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Filosofia Da Mente | Filosofia Da Psicologia | Fisicalismo | Funcionalismo | Mente E Corpo | Qualia

Resumo

Partimos do pressuposto de que o fundamento das divergências no âmbito da Psicologia e entre a Psicologia e a Psiquiatria diz respeito à questão da natureza da mente e sua relação com os processos corporais. A distinção entre os processos mentais e os processos corporais gerou o problema da relação mente e corpo como bem o exemplifica o pensamento do filósofo Descartes para quem o homem é a união de duas substâncias essencialmente distintas. O problema que se colocou a partir daí foi fundamentar essa distinção e explicar essa relação, o que tem gerado tentativas de solucioná-lo, ora privilegiando o físico, ora privilegiando o psíquico e ora desqualificando o próprio problema. Um exemplo desse viés filosófico que tem importante representação na Psicologia é o da Fenomenologia, em especial a Fenomenologia de Merleau-Ponty e sua concepção de mente incorporada e situada. É essa abordagem do problema mente e corpo que pretendemos tomar como objeto de estudo, em particular, a obra "A fenomenologia da percepção". Tomando como fio condutor o fenômeno da percepção, trataremos da crítica do filósofo às concepções intelectualistas e mecanicistas, do papel do corpo na motricidade, sexualidade e fala. Por fim, nos propomos a avaliar se tal empreendimento filosófico realmente supera o problema mente e corpo e como ele poderia contribuir para superar ou atenuar algumas das divergências entre as Psicologias e entre a Psicologia e a Psiquiatria. (AU)