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Da teoria à narrativa: os caminhos da moral em Sartre

Processo: 08/10930-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 31 de março de 2010
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Franklin Leopoldo e Silva
Beneficiário:Thana Mara de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ética (filosofia)   Narrativa   Moral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ética | História da Filosofia Contemporânea | Narrativa | Sartre | Ética e Filosofia Contemporânea

Resumo

Embora fosse ciente da impossibilidade de teorizar uma moral, Sartre ainda tenta escrevê-la: em "O ser e o nada" anuncia a possibilidade da autenticidade e promete escrever sua moral logo a seguir; e os "Cadernos para uma moral" mostram essa tentativa de teorizar a autenticidade. Se nos próprios "Cadernos" Sartre anuncia a impossibilidade de se escrever sobre uma moral conforme a tradição fizera, esse ainda é o modo que o filósofo francês emprega. Por isso há frustração: Sartre não terminou seu livro, não porque a moral deixa de interessá-lo, mas porque seu modo de teorizá-la não está de acordo com sua própria teoria: a de que uma moral é absurda e necessária. Tentaremos mostrar, por meio de "Cadernos para uma moral", que o fracasso de Sartre em teorizar positivamente uma moral é revelador do próprio conteúdo: o de que é impossível pensar em uma total, positiva e abstrata unidade, mesmo porque há no Para-si uma negatividade originária que não poderia positivar-se completamente. É necessário pensar outros modos de escrever uma moral, o que é feito por Sartre em "O idiota da família" por meio do novo método que postula em "Questão de método". Assim, trataremos de duas obras inacabadas de Sartre para analisar as modificações entre o modo de teorizar uma moral em "Cadernos para uma moral" e a tentativa de se compreender total e concretamente um indivíduo em "O idiota da família", mostrando como se dá essa passagem da necessidade e impossibilidade de uma moral à tentativa de uma narrativa de compreensão do indivíduo por meio da noção de universal singular. (AU)

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