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Prevalencia da cephalalgiaphobia (fobia de cefaleia) na enxaqueca cronica.

Processo: 08/53837-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2009
Data de Término da vigência: 31 de março de 2010
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Mario Fernando Prieto Peres
Beneficiário:Daniella Cintra Martins
Instituição Sede: Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Organização Social de Saúde. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Cefaleia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cefaleia | Cephalalgiaphobia | Enxaqueca Cronica | Enxaqueca Episodica

Resumo

A enxaqueca, também chamada de migrânea, é uma condição médica muito comum e de extremo impacto tanto, para o indivíduo afetado como para a sociedade. Na Organização Mundial da Saúde, ela ocupa a 19º posição mundial entre todas as doenças causadoras de incapacidade. Sua prevalência ao longo da vida é estimada entre 4 % e 19% para homens e 8% e 29% para mulheres. A enxaqueca crônica (EC) é o tipo mais comum das cefaléias crônicas diárias e representa até 60% das consultas nos centros especializados em cefaléia, sendo esses pacientes os que apresentam pior resposta ao seu tratamento e possuem níveis de incapacidade maiores do que os encontrados em pacientes com enxaqueca episódica. A EC apresenta elevada freqüência de comorbidades psiquiátricas, sendo o transtorno de ansiedade generalizado o mais associado, além dos transtornos de humor e das fobias. Em 2007, Peres et al., descreveram 12 pacientes com diagnóstico de enxaqueca (principalmente crônica) com comportamentos fóbicos particulares relacionados às suas crises de cefaléia e denominou essa fobia de cephaialgiaphobia. Na cephalaigiaphobia, os pacientes têm ansiedade e medo antecipado ao ataque de cefaléia durante um tempo livre de dor, ou ainda têm medo de que a dor possa piorar durante o próprio período de crise de cefaléia. Essa fobia provavelmente se relaciona à progressão da enxaqueca, à EC e ao uso excessivo de medicação e acaba por Interferir no tratamento medicamentoso. Como não foram achadas informações sobre a prevalência de cephaialgiaphobia na EC e enxaqueca episódica (EP), o estudo dessa prevalência é de extrema importância para o seu melhor entendimento e pode "abrir portas" na terapêutica do tratamento dos pacientes com EC. (AU)

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