Ativação do eixo hipotálamo pituitária adrenal em ratos sensíveis a corrida selvagem

• Processo: 08/50616-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
• Pesquisador responsável: Katsumasa Hoshino
• Beneficiário: Maitê Megeto Costa
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 06/56892-3 - Efeitos da excitabilidade mesencefálica sobre estratégias de comportamento defensivo e ativação da amígdala, AP.JP
• Assunto(s): Pânico Estresse em animal Corticosterona
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Corrida Selvagem | Corticosterona | Estresse | Panico

Resumo

A Corrida Selvagem (CS) é um comportamento observado em alguns ratos em resposta à estimulação acústica intensa. Busca-se interpretar a exibição de CS como susceptibilidade ao pânico, já que tais animais também são mais ansiosos. Sabe-se, entretanto, que os ataques de pânico em humanos não são acompanhados de elevação de cortisol, diferentemente de crises de ansiedade. O objetivo desse estudo será avaliar aspectos da atividade das adrenais sob condições basais, de estresse e de ocorrência da corrida selvagem em ratos sensíveis à corrida selvagem. Para tanto, ratos Wistar machos serão testados quanto à susceptibilidade à CS pela estimulação acústica de 112 dB por 60 segundos. Os ratos que apresentarem CS serão classificados como sensíveis, e os que não manifestarem como resistentes. Sensíveis e resistentes terão seus níveis de corticosterona e tamanho da glândula adrenal comparados entre si, nas seguintes condições: basais; por submissão ao estresse de imobilização e logo após a exibição ou não de CS. Os ratos serão sacrificados para coleta do sangue e pesagem das adrenais e a corticosterona do soro será dosada por radioimunoensaio. Os resultados serão tratados estatisticamente e poderão evidenciar possíveis diferenças da ativação do eixo HPA entre os grupos experimentais. O projeto faz parte da investigação de um modelo experimental de pânico, iniciado pelo Prof. Dr. Hugo de Paula e Prof. Dr. Katsumasa Hoshino, lotados na mesma unidade. (AU)