Especulação e política: continuidade e ruptura na obra de Fichte

• Processo: 09/08099-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Ricardo Ribeiro Terra
• Beneficiário: João Geraldo Martins da Cunha
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Política e governo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: especulação | Fichte | Política | História da Filosofia Contemporânea

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo analisar e comparar alguns textos de Fichte em vista do problema hermenêutico geral, que tem dividido seus intérpretes há muito, acerca da "continuidade" ou não de sua filosofia ao longo dos anos. Sem pretender resolver esta difícil e ampla questão no quadro de uma interpretação geral e sistemática da obra, esta investigação restringe-se a apenas indicar uma chave de leitura, que não pode ser desconsiderada na avaliação do problema, acerca da diferença e da relação entre filosofia especulativa e análise política ao longo do percurso intelectual de Fichte. No plano especulativo, a questão fundamental é saber até onde as análises da faculdade da imaginação da Grundlage de 1794 serão mantidas na doutrina da imagem dos anos de Berlim; no plano político, o grande problema é pensar se a defesa da liberdade nas Considerações sobre a Revolução Francesa é ou não compatível com as posições políticas posteriores às invasões napoleônicas. Neste sentido, pretendo fazer uma comparação de alguns textos de Fichte - sem qualquer pretensão exaustiva - sob uma dupla relação: (I) a relação sincrônica entre análise política e filosofia especulativa, em dois momentos cronológicos distintos e precisos da produção de Fichte; (II) a relação diacrônica dos textos políticos entre si, de um lado, e a relação também diacrônica das exposições especulativas, de outro lado. (AU)