O estado do grao-para e maranhao na nova ordem politica pombalina: a companhia geral do grao-para e maranhao e diretorio dos indios (1755-1757).

• Processo: 04/14943-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Iris Kantor
• Beneficiário: Letícia de Oliveira Raymundo
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Política indigenista Missionários
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Companhia Do Comercio | Diretorio Dos Indios | Grao-Para Do Maranhao | Missionarios | Politica Indigenista

Resumo

Este projeto visa investigar a relação entre a Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão e a política indigenista da segunda metade do século XVIII, em especial o Diretório dos índios. Tais diretrizes do governo central parecem estar profundamente relacionadas, pois ambas participaram do processo de secularização das missões religiosas, da expansão da rede administrativa metropolitana bem como da reversão da dinâmica econômica pré-existente na região Norte em benefício dos comerciantes portugueses, tomando-a uma peça importante do sistema mercantil do Atlântico Sul. Propõe-se enfocar o período entre 1755 e 1757, momento em que vieram à luz tanto as leis acerca da liberdade dos índios, quanto a Companhia de Comércio. Mediante a leitura de trabalhos específicos e o levantamento e análise sistemática da correspondência administrativa emitida pelo Conselho Ultramarino e enviada aos órgãos do governo central, buscar-se-á identificar as articulações explícitas ou implícitas entre a política indigenista e a política mercantil pombalina no Estado do Grão-Pará e Maranhão. (AU)