Análise da eficácia da técnica de agregação de hemi-embriões na obtenção de quimeras, a partir de embriões murinos produzidos in vivo

• Processo: 07/04291-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
• Pesquisador responsável: Marcelo Fábio Gouveia Nogueira
• Beneficiário: Mariana Pasquali Marconato Mancini
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Quimera Proteínas de fluorescência verde Mus musculus
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agregação de hemi-embriões | Bipartição embrionária | embrião murino | Gfp | Mus musculus | Quimera | Biotecnologia de Embrião

Resumo

Há tempos a miscigenação de células oriundas de dois ou mais progenitores paternos e maternos (quimera), tem sido estudada como ferramenta para o entendimento da embriogênese, organogênese, imunologia e da capacidade em gerar tipos celulares especializados oriundos dos 3 folhetos embrionários (pluripotência). A partir de uma marcação fluorescente (proteína fluorescente verde; GFP), em adição à clássica marcação fenotípica pela coloração da pelagem, atualmente pode-se estudar a composição de um animal quimérico – órgãos e tecidos – no nível histológico e mesmo celular. Com base nisso, camundongos transgênicos (GFP) e de pelagem escura, assim como camundongos não transgênicos e de pelagem branca, serão cruzados para que forneçam embriões com segregação tanto da coloração da pelagem como da presença do transgene. Esses embriões serão utilizados para, mediante a bipartição com o auxílio de microlâmina acoplada à um micromanipulador mecânico, o cultivo in vitro de 2 hemi-embriões com características segregantes (ou seja, um hemi-embrião GFP oriundo de animais com pelagem escura e um hemi-embrião não GFP oriundo de animais com pelagem branca). Espera-se que, durante o período de cultivo, a proximidade entre os 2 hemi-embriões propicie a agregação deles, resultando – caso positivo – em um embrião quimérico (embrião contendo células com 2 origens paternas e 2 origens maternas). Dentre os objetivos secundários, a técnica também será avaliada com relação à melhor fase embrionária (mórula ou blastocisto) para se realizar os procedimentos de bipartição e de agregação. A eficácia da técnica será avaliada quanto à produção de embriões quiméricos, de neonatos ou de natimortos, com relação à taxa de quimerismo mais próxima de 50% (isto é, uma composição balanceada entre a porcentagem de células originárias dos 2 embriões que foram bipartidos). A aferição dessa porcentagem será realizada mediante “software” compatível com as imagens captadas a partir da microscopia de fluorescência, além de visualmente, com relação à coloração da pelagem dos neonatos ou dos natimortos.