Utilizacao de colostro ovino e bovino como fonte de protecao passiva sobre a morfometria do epitelio intestinal e flutuacao serica de imunoglobulinas em cordeiros neonatos.

• Processo: 08/50599-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
• Pesquisador responsável: Raul Machado Neto
• Beneficiário: Ingrid Helen Grigolo
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Colostro Ovinos Intestino delgado Microscopia óptica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Colostro | Cordeiros Neonatos | Histomorfologia | Intestino Delgado | Microscopia Optica | Ovinos

Resumo

A transferência da imunidade passiva em cordeiros ocorre com a ingestão do colostro durante as primeiras horas de vida. O fornecimento do colostro bovino aos ovinos é uma prática de manejo bastante difundida, pois obtém-se com facilidade e em quantidade, e seu elevado valor imunológico assegura a proteção inicial dos recém-nascidos. Além dessas qualidades a utilização do colostro bovino evita a transmissão de importantes patógenos que podem estar presentes na secreção láctea de ovinos. O presente projeto tem por objetivo estudar as características morfométricas do epitélio intestinal dos cordeiros nas primeiras horas de vida que receberam colostro bovino e ovino e como fonte de imunidade passiva. Serão utilizados 30 cordeiros que receberão, ao nascimento e às 6 horas de vida, 250 mL de colostro bovino ou ovino. Coletas de sangue serão feitas ao nascimento, às 6,24 e 72 horas para a quantificação sérica de imunoglobulinas. O abate será realizado aleatoriamente às 24 e 72 horas para coleta de amostras do duodeno, jejuno e íleo para a análise morfométrica do epitélio intestinal. Seis animais serão sacrificados logo após o nascimento sem a ingestão de colostro, constituindo o grupo controle. O conhecimento dos efeitos da utilização alternativa de colostro bovino para ovinos sobre a morfologia e desenvolvimento do trato intestinal, contribui para avaliar esta importante prática de manejo, situação que ocorre no período crítico de aquisição de imunidade passiva por cordeiros neonatos. (AU)