Expressão da proteína Anexina A1 em subtipos de mastócitos no carcinoma epidermóide de laringe humano

• Processo: 09/05926-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
• Pesquisador responsável: Sonia Maria Oliani
• Beneficiário: Lucas Ribeiro de Azevedo
• Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Mastócitos Anexina A1 Neoplasias Inflamação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anexina A1 | câncer | Mastócitos | Quimase | Triptase | Inflamação

Resumo

O câncer de laringe é um dos tipos mais comuns de tumores de cabeça e pescoço com altas taxas de mortalidade e baixa possibilidade de prognóstico. As interações entre o tumor e o seu microambiente são pouco conhecidas, mais especificamente na imunidade local. No microambiente tumoral, são encontradas diversas células da resposta imune, tais como os mastócitos, os quais podem liberar peptidades como triptases e/ou quimases, contribuindo na inflamação e na remodelação tecidual. A proteína anti-inflamatória anexina 1 (ANXA1) tem sido associada com a progressão em alguns tumores invasivos, sugerindo um papel na regulação do desenvolvimento neoplásico. Embora as investigações identifiquem os mastócitos e a proteína ANXA1 como candidatos promissores na regulação do desenvolvimento tumoral, resultados contraditórios são observados na literatura pertinente. Em função desses dados, investigaremos o papel dos mastócitos e da ANXA1 no carcinoma epidermóide de laringe humano. Fragmentos de tecidos normais, peritumorais e tumorais, obtidas de vinte pacientes, serão seccionados (1mm) e analisados imuno-histoquimicamente pelos anticorpos anti-triptase e anti-quimase para identificar as subpopulações de mastócitos e o anti-ANXA1 para verificar o nível de expressão da proteína ANXA1 nesses tipos celulares. Os mecanismos pelos quais os mastócitos e a ANXA1 atuam na biologia tumoral são pouco conhecidos e, considerando os seus papéis nos processos antiinflamatórios/antiproliferativos, os nossos estudos poderão contribuir para novas descobertas terapêuticas no tratamento do câncer.