Receptores muscarinicos em epididimo e ductos eferentes de ratos: caracterizacao dos subtipos e influencia de fatores testiculares no padrao de expressao dos subtipos presentes no epididimo.

• Processo: 01/12600-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2003
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
• Pesquisador responsável: Catarina Segreti Porto
• Beneficiário: Erica Rosanna Siu
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Infertilidade masculina Receptores muscarínicos Epididimo Espermatogênese
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ducto Eferente | Epididimo | Espermatogenese | Infertilidade Masculina | Receptores Muscarinicos

Resumo

Estudos do nosso laboratório observou uma maior densidade de receptores muscarínicos na cauda do que na cabeça do epidídimo de rato, esta diferença está de acordo com a maior densidade de inervação observada na cauda. Além disso, estudos com radioligantes mostraram a presença do subtipo M2 em ambas as regiões; porém, estudos do RNA mensageiro confirmaram a presença dos transcritos m2 na cabeça e cauda e m3 está presente somente na cauda. Estudos funcionais também mostraram o subtipo M3 envolvido com a contração da cauda. A discrepância observada com relação ao subtipo de receptor muscarínico presente no epidídimo, quando utilizamos as diferentes técnicas, pode ser devido à expressão diferencial desses subtipos ao longo do órgão e/ou à distribuição desses receptores nos vários tipos celulares do epitélio e tecido muscular. A localização desses receptores ao longo do epidídimo, pela técnica imunohistoquimica, permitirá uma melhor caracterização e distribuição sesses subtipos presentes no epidídimo e consequentemente, permitirá também um melhor estudo da função desses receptores na biologia epididimal. Além disso, no dueto eferente não foi demonstrado a presença dos receptores muscarínicos e esse dueto também tem um papel importante na (in)fertilidade masculina. (AU)