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Da hegemonia benigna ao unilaterismo: a estrategia financeira dos eua na decada de 1970

Processo: 09/51870-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia Internacional
Pesquisador responsável:Eduardo Barros Mariutti
Beneficiário:Rafael Martins de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Economia (IE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Economia política   Hegemonia   Política internacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Economia Politica | Hegemonia | Petrodolares | Politica Internacional

Resumo

A desagregação produzida pela II Guerra Mundial demandou uma reforma radical nas diretrizes que nortearam a economia mundial no fim do século XIX: o laissez faire cedeu lugar à imposição de controles sociais sobre o mercado, orquestrados em grande medida pelos Estados Unidos. A materialização disto, no plano financeiro, foi a criação do sistema de Bretton Woods. Coube ao plano Marshall dar o impulso inicial aos "Anos Dourados", uma fase extraordinária de crescimento econômico amparado por reformas sociais e um estado keynesiano, intervencionista e que priorizava o gasto governamental. A década de 1970 foi marcada pela desarticulação deste arranjo internacional, o qual preparou o caminho para a reação conservadora simbolizada pela eleição de Ronald Reagan e que trouxe a implementação de políticas neoliberais e liberalização dos mercados. Pretendemos analisar a estratégia financeira implementada pelos EUA na década de 1970, destacando as medidas adotadas para contornar os efeitos adversos do choque do Petróleo e restaurar sua liderança na política mundial. Partimos da hipótese que os EUA usaram fundamentalmente do seu poder para deslegitimar as instituições multilaterais (o FMI e OECD) que poderiam ter sido mobilizadas para conter a crise, com o claro propósito de deslocar os efeitos negativos da elevação dos preços do óleo para os seus "aliados-rivais": a Europa Ocidental e o Japão. (AU)

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