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Wittgenstein e a arbitrariedade da gramatica

Processo: 09/53572-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Lógica
Pesquisador responsável:João Vergílio Gallerani Cuter
Beneficiário:Paulo Pirozelli Almeida Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Gramática   Ludwig Wittgenstein   Autonomia   Regras   Arbitrariedade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arbitrariedade | Autonomia | Gramatica | Regras | Wittgenstein

Resumo

Um conceito central presente na obra do filósofo Ludwig Wittgenstein é o de arbitrariedade da gramática (ou autonomia da gramática). Após a recusa da tese do Tractatus de que a estrutura da gramática seria um espelhamento lógico da estrutura do mundo (de que a gramática expressaria verdades necessárias sobre a natureza da realidade), Wittgenstein passa a entender a gramática como arbitrária em relação à realidade. Essa idéia de arbitrariedade compreende três teses fundamentais: de que sempre existem princípios gramaticais alternativos aos que utilizamos; de que não é possível que uma gramática seja justificada em relação à realidade a qual se aplica; e que, portanto, os princípios gramaticais não são corretos nem incorretos, verdadeiros ou falsos. Apontaremos também para as conseqüências que essa noção de "'arbitrariedade da gramática" acarreta para a filosofia tal como é tradicionalmente considerada, particularmente, o fim da filosofia como empreendimento cognitivo - servindo agora apenas como meio para clarificar o modo de funcionamento da linguagem. (AU)

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