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Atividade in vitro de Artemisia annua sobre o Rhipicephalus (Boophilus) microplus

Processo: 08/06551-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Ana Carolina de Souza Chagas
Beneficiário:Cynthia Sanches Georgetti
Instituição Sede: Embrapa Pecuária Sudeste. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Artemisia annua   Extratos vegetais   Fitoterapia   Técnicas in vitro   Carrapatos   Rhipicephalus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Controle | extratos vegetais | fitoterapia | in vitro | Rhipicephalus (Boophilus) microplus | Controle de parasitas com extratos vegetais

Resumo

O carrapato é considerado o maior problema sanitário da bovinocultura no Brasil. Estima-se que Rhipicephalus (Boophilus) microplus causa prejuízos anuais no país de US$ 2 bilhões. O uso inadequado de produtos químicos contra esse parasita causa problemas de resistência, aumento dos riscos de intoxicação por resíduos nos produtos animais e contaminação ao meio ambiente. Os produtos naturais podem ser de potencial aplicação no manejo de parasitas através de aplicação direta do próprio produto natural ou de produtos resultantes de modificações estruturais. O presente projeto tem por objetivo esclarecer, por metodologias padronizadas, o efeito acaricida de Artemisia annua no carrapato bovino Rhipicephalus (Boophilus) microplus, bem como identificar e quantificar as substâncias ativas, vislumbrando possibilidades futuras de síntese e elaboração de formulação segura, padronizada e acessível comercialmente aos criadores. Serão testados cinco extratos produzidos a partir da planta no CPQBA/UNICAMP: 1. infusão, 2. Etanólico, 3. Leite, 4. fração coalho do leite coalhado e 5. fração soro do leite coalhado. Os extratos serão testados segundo metodologias já padronizadas em cinco concentrações diferentes (0,625%, 1,25%, 2,5%, 5% e 10%), com três repetições: teste de imersão para as fêmeas ingurgitadas e teste de contato para as larvas do carrapato. As fêmeas serão pesadas em grupos de 10 e cada grupo será submetido à imersão por 5 minutos nos extratos vegetais em 5 concentrações, tendo-se como solvente preferencial o Tween 80 e o grupo controle formado por esta substância e água destilada. Os grupos serão colocados em estufa climatizada, os ovos serão pesados e a eclodibilidade verificada visualmente. No teste de larvas, aproximadamente 100 larvas serão colocadas entre papéis de filtro recém impregnados pelos extratos. Os envelopes contendo os papéis impregnados ficarão em estufa climatizada e as leituras serão feitas após 24h, separando-se as larvas vivas das mortas. Com os resultados obtidos com os testes sobre o carrapato e o estudo fitoquímico do material vegetal realizado, espera-se calcular a CL50 e a CL99 dos extratos vegetais e verificar as possibilidades de seu uso no controle desse parasita, bem como possibilidades de uso de frações mais purificadas e isolados. (AU)

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