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O fator-liberador de corticotrofina (CRF) e o sistema autonômico central

Processo: 10/09877-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Jackson Cioni Bittencourt
Beneficiário:Jackson Cioni Bittencourt
Pesquisador Anfitrião: Paul Emil Sawchenko
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Salk Institute For Biological Studies, Estados Unidos  
Assunto(s):Neurobiologia   Hormônio adrenocorticotrópico   Hormônio liberador de corticotrofina   Sistema nervoso central   Ansiedade   Estresse
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acth | ansiedade | eixo HPA | receptores de CRF | stress | urocortina | Neurobiologia

Resumo

Embora melhor conhecido por sua função de maior destaque na ativação induzida da resposta endócrina (hipófise-adrenal) ao stress, o fator liberador de corticotropina (CRF) é amplamente distribuído no sistema nervoso central (SNC) e pode agir centralmente para provocar respostas autonômicas e comportamentais. Isto tem suportado a hipótese de que o CRF serve, não somente para efetuar, mas também para integrar modos múltiplos da adaptação ao stress, uma ideia que continua a circunscrever a pesquisa contemporânea na neurobiologia do stress. Os dois laboratórios do Instituto Salk, sob a direção do Prof. Wyllie W. Vale e do Prof. Paul E. Sawchenko, respectivamente, têm expandido o universo de moléculas sinalizadoras relacionadas ao CRF, como os três ligantes adicionais (as urocortinas, Ucn 1-3), dois receptores principais de membrana (CRFRs), pelo menos uma forma variante de receptor de CRF solúvel e uma proteína-ligante de CRF. Apesar de tudo isso à mão, ainda existem questões fundamentais sobre a organização das respostas ao stress que necessitam ser respondidas, tais como: como componentes individuais do sistema central de CRF são organizados para elaborar respostas individuais ao stress e interagir para chegar à adaptação com sucesso das partes envolvidas de nossa economia corporal? Entre essas questões temos o fato de que sítios importantes de ação de peptídeos relacionados ao CRF no eliciamento de respostas ao stress não apresentam ou tem de forma pouco representativa as aferências que contenham esses peptídeos, mesmo dos receptores de CRF ou às vezes de ambos ao mesmo tempo. Dessa maneira, um objetivo desse projeto é tentar resolver questões-chave das manifestações desse problema da incongruência ou do "mismatch". Além do mais, as interações (complementares ou antagonísticas) entre os tipos 1 e 2 de receptor de CRF na elaboração individual de resposta ao stress é um achado constante na literatura, ressaltando-se que ainda não se conhece qual o circuito que está subjacente a tal interação. O nosso segundo objetivo é, além de tentar responder a essa questão, esclarecer quais os mecanismos que subservem à função integrativa descrita para o CRF na sinalização da adaptação ao stress. (AU)

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