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A estrutura prosódica das palavras iniciais

Processo: 06/06455-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 10 de fevereiro de 2007
Data de Término da vigência: 09 de maio de 2007
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística
Pesquisador responsável:Raquel Santana Santos
Beneficiário:Raquel Santana Santos
Pesquisador Anfitrião: Paula Fikkert
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Radboud University Nijmegen, Holanda  
Assunto(s):Prosódia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aquisicao Fonologica | Aquisicao Prosodica | Holandes | Palavra Prosodica | Portugues | Prosodia | Aquisição da linguagem

Resumo

Desde o final dos anos 70 os trabalhos sobre aquisição de fonologia têm discutido a forma prosódica das palavras iniciais das crianças (cf. Allen & Hawkins 1978; 1980, Echols & Newport 1982; Ingram 1974, entre outros). Muitos deles defendem uma tendência trocaica (isto é, forte fraca) inata, que seria responsável pela grande produção de dissílabos paroxítonos na fala infantil, mesmo em línguas cujo padrão de acento é o iambo (isto é, fraco forte) (cf. Demuth 1996, Demuth & Fee 1996, entre outros). No entanto, estes resultados não são consensuais. Na década de 80 alguns estudos sobre o inglês argumentaram que não haveria uma tendência inicial, sendo possível encontrar troqueus e iambos (cf. Hochberg 1988ab, entre outros). Além disso, nos últimos anos alguns estudos têm apontado uma tendência iâmbica na aquisição de algumas línguas (cf. Pater 1997, Santos 2001, entre outros). A explicação para a variação nos resultados encontrados envolve diferentes aspectos. Quando comparamos os diversos estudos, vemos que há utilização de diferentes metodologias que podem, em princípio, influenciar os resultados - ou análises de línguas com diferentes padrões acentuais (línguas cuja forma alvo é um troqueu - inglês, holandês -; ou um iambo - o francês). Além disso, há alguns estudos que defendem que as tendências podem ser devidas a diferenças entre as crianças adquirindo a língua em questão (Pater 1997), ou que a fala dirigida à criança - neste caso, o padrão prosódico mais freqüente que a criança ouve - afeta a ordem de aparecimento dos padrões prosódicos (Prieto 2004).Tendo em mente este quadro controverso, este projeto pretende trazer mais luzes para a discussão ao efetuar uma análise comparativa detalhada entre os dados de aquisição do português e do holandês. A questão norteadora desta pesquisa será tentar responder se a tendência inicial trocaica é inata ou específica da língua a ser adquirida, analisando as formas prosódicas das primeiras palavras produzidas por crianças adquirindo o português brasileiro, o português europeu e o holandês. (AU)

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