A construção de simulacros: a figurativização do discurso

• Processo: 92/03184-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1992
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 1993
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
• Pesquisador responsável: Edward Lopes
• Beneficiário: Edward Lopes
• Pesquisador Anfitrião: Eric Landowwski
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Fondation Nationale des Sciences Politiques (Sciences Po), França
• Assunto(s): Gramática gerativa Narrativa Discurso
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Figurativizacao Discirsiva | Formulacoes Gerativa | Narrativa E Literaria

Resumo

Entendendo por figuras os lexemas que manifestam nomes de atores (antropônimos), de espaços (topônimos), de tempos (cronônimos), descrições de situações estáticas (estados) e de ações ou acontecimentos de uma história (eventos), a semântica discursiva da linha greimasiana concebe-as como sememas, feixes de traços distintivos do plano do conteúdo (semas), dotados da função de simulacros veridictórios, configurações sígnicas que se encarregam de instalar no discurso o efeito de sentido "realidade"; esse fazer parecer verdadeiro converte os signos figurativos do discurso em simulacros de atores, espaços, tempos, estados e ações do "mundo natural", instalando na mensagem, pois, a "ilusão referencial", de que ela se reporta diretamente, sem mediações semióticas, ao "mundo extradiscursivo" de que ela fala e que ela, na verdade, fundou. Propomo-nos, aqui, a investigar os mecanismos que instituem e fazem funcionar as figuras discursivas com esse papel ilusionista, especialmente as que comparecem no discurso literário. (AU)