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Crítica da inteligência e teoria da percepção em Bergson: de uma intencionalidade pragmática à razão desinteressada pela inserção da consciência na matéria

Processo: 92/03648-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 1993
Data de Término da vigência: 31 de maio de 1993
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Franklin Leopoldo e Silva
Beneficiário:Luiz Felipe de Cerqueira e Silva Ponde
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Intencionalidade (filosofia)   Pragmatismo   Consciência (filosofia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desinteresse | Insercao | Inteligencia , Percepcao | Intencionalidade Pragmatica

Resumo

Crítica do estrato pragmático da intencionalidade. Defesa do aspecto formal da inteligência - produção de conceitos – como condição de possibilidade necessária para a consciência reflexiva psicológica. A associação do aspecto formal da operação inteligente ao rompimento com a posição natural do estrato intencional definida como pragmática, produzindo uma intencionalidade estranha ao imperativo de atenção à vida - definição da primeira face do conceito de desinteresse pela inserção da consciência na matéria. Definição da segunda face do conceito de desinteresse: teoria crítica da percepção caracterizada como proposta de alargamento da percepção enquanto variação nas modalidades de interpretação do presente pela consciência através do rompimento do critério de atender à vida - natureza biológica fundamental da percepção - como parâmetro de apreensão da Presença em Geral. Postular um estranhamento metódico entre consciência e matéria como exercício da razão desinteressada e posteriormente aplicá-lo ao tema da psicologia, assim como surge na problemática bergsoniana - definição do paradoxo anímico como a existência de uma subjetividade profunda que transcende a natureza interessada pela inserção que caracteriza a consciência reflexiva psicológica, única face atualizada mundanamente da subjetividade total, camada radical esta que no limite é incompatível com a realidade da inserção. Determinação de problemáticas consequentes a este paradoxo e proposta de uma metafísica constituída a partir da crítica à inteligência e percepção naturais, definida como oposta à pragmaticidade da psicologia, concentrada na realidade íntima da vida anímica desinteressada. (AU)

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