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O Fausto caipira: o Joaquim Macedo Bittencourt e a Belle Époque em Ribeirão Preto, SP (1911-1920)

Processo: 00/01378-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2000
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2002
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:José Evaldo de Mello Doin
Beneficiário:Rodrigo Ribeiro Paziani
Instituição Sede: Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Plutocracia   Ribeirão Preto (SP)   Modernidade   Urbanização   Imaginário
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cafe | Imaginario | Modernidade | Plutocracia | Ribeirao Preto | Urbanizacao

Resumo

Refletir sobre o processo de transformações urbanas sofridas pela cidade de Ribeirão Preto no início do século XX, partindo da idéia de que o interior paulista participou de forma ambígua do movimento histórico impulsionado pela burguesia européia no século XIX denominado Modernidade. Contra a maré da historiografia urbana atual, as cidades que surgiam no cenário interiorano, como Ribeirão Preto, não eram menos importantes e nem inferiores às capitais, mas representavam um domínio cultural da produção cafeeira. Apropriando-se dos projetos urbanísticos implementados por Haussmann em Paris (1853-1870), a Belle Époque caipira - assim denominada para diferenciar tais processos em Paris, São Paulo e Rio de Janeiro - assentava-se em um ambiente cultural movediço, na qual os símbolos modernos do progresso e da razão fundiam-se perfeitamente com a desrazão, a barbárie e a ação privada e predatória dos coronéis do café. Frutos de um arrivismo aventuresco e forjador de tradições na modernidade, os mais importantes coronéis da cidade, como Francisco Schimidt, eram imigrantes, daí o surgimento de um novo tipo social: o coronel-imigrante. É nesse espaço fluído e em constante processo de identificação que o francês Joaquim Macedo Bittencourt atuou como médico, professor e principalmente prefeito de Ribeirão Preto (1911-1920). A urbanização, as relações e envolvimentos da elite cafeeira com a população local e o poder público, geraram imagens da cidade no Mundo, como país do café. (AU)

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