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A cidade à margem do rio: as metamorfoses da paisagem de várzea e o caso do Rio Tietê

Processo: 98/12937-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1999
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2000
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Paisagismo
Pesquisador responsável:Silvio Soares Macedo
Beneficiário:Iraúna Bonilha
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Planejamento ambiental   Paisagem   Alteração ambiental   Arquitetura paisagística   Várzeas   Rio Tietê
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Paisagem | Paisagismo | Planejamento Ambiental | Projeto Urbano | Rios

Resumo

A construção e o projeto da paisagem são simultaneamente produtos e agentes reprodutores de uma dinâmica social de apropriação do território. O estudo das formas de relacionamento que as cidades mantiveram historicamente com seus rios podem revelar, de modo exemplar, importantes traços culturais do lugar, como as estratégias para exploração econômica dos recursos naturais, o conteúdo técnico do sítio urbano, seus espaços de reunião e segregação social e suas visões de paisagem - entendidas como o conjunto das formas arquitetônicas e urbanísticas presenciadas cotidianamente a partir dos espaços livres públicos da cidade. O caso paradigmático dos "rios mortos" da cidade de São Paulo será analisado historicamente, a fim de esclarecer o processo pelo quais certos potenciais de aproveitamento urbano dos sítios varzeanos, foram priorizados pelo Poder Público em detrimento de outros, segundo interesses hegemônicos na transformação da paisagem. Tendo como objeto de estudo o vale do rio Tietê, esta pesquisa pretende focalizar, sobretudo sua inserção na escala urbana, dentro do Município de São Paulo, levando também em conta aspectos relativos à escala metropolitana. Objetiva-se, mais especificamente, caracterizar os modelos urbanísticos utilizados no beneficiamento da sua várzea, identificando as condicionantes de projeto que acabaram configurando a paisagem atual, bem como as tendências de transformação. Considerando o presente grau de urbanização do vale do Tietê, uma indagação se faz oportuna: conseguirá o Estado, ao canalizar investimentos para o programa de despoluição do rio, apontar para uma melhoria real da qualidade ambiental e paisagística da cidade, e para uma perspectiva de projeto mais atenta à questão do uso múltiplo? (AU)

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