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Desencantamento e paixão: realidades e possibilidades da modernidade na sociologia weberiana

Processo: 01/00020-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2001
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2005
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:José Carlos Bruni
Beneficiário:Robson Mezadri
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Teoria sociológica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desencantamento | Erotismo | Impessoalidade | Racionalidade Operacional | Racionalidade Sublimada

Resumo

A sociologia weberiana é, antes de tudo, uma tentativa de encontrar as especificidades do racionalismo ocidental, conforme Weber afirma na introdução da "Ética". Este racionalismo, por um lado, caracteriza-se pela expansão da racionalidade operacional-calculadora presente na cultura moderna nas esferas da Ciência, Economia, Religião e Política. Trata-se do predomínio, nestes setores da moderna cultura ocidental, da ação social determinada de modo racional com relação a fins. O resultado peculiar deste racionalismo foi o desencantamento do mundo. Schluchter afirma que o desencantamento se deve tanto à expansão dos poderes impessoais do mercado e do Estado quanto ao racionalismo matematizante da ciência. O calvinismo, com o seu Deus absconditus, é também fundamental na produção do desencantamento. Por outro lado, Weber afirma a existência da racionalização por sublimação no âmbito do erotismo, e da racionalidade por cultivação na esfera da arte. Assim, esta racionalidade sublimada-cultivada oferece a possibilidade do indivíduo reencontrar sentido, beleza e plenitude em meio à tragédia da cultura que perdeu o sentido de unidade e segurança proporcionado pelas visões metafísico-religiosas de mundo. Resignadamente, Weber transfere para a dimensão pessoal a realização de uma vida mais plena de sentido e humana, ao passo que no âmbito das instituições prevalecem práticas que perderam sua destinação humana. Esta fragmentação não é estilização da vida? (AU)

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