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A percepção artística nos cadernos de desenho

Processo: 97/05149-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 1998
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2000
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Artes Plásticas
Pesquisador responsável:Cecilia Almeida Salles
Beneficiário:Laís Guaraldo
Instituição Sede: Programa de Estudos Pós-Graduados em Semiótica. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Semiótica   Crítica genética   Percepção da arte
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artes Plasticas | Cadernos De Artistas | Critica Genetica | Percepcao | Semiotica

Resumo

A pesquisa pretende abordar a relação entre a percepção e o pensamento, analisando alguns cadernos de artistas (brasileiros e estrangeiros), com o instrumental da teoria da percepção da Semiótica. Quando Waltércio Caldas expôs numa galeria seus cadernos de anotação, declarou num jornal que considerava-os "quase coisas"; obras em processo, idéias em busca de um corpo físico". Esse é o território de minhas pesquisas, que conta com o apoio do Centro de Estudos de Crítica Genética da PUC SP. É no universo do rascunho que temos a oportunidade de ficarmos frente a frente com os procedimentos formais. Ponto de partida e campo de testagem do ato criador, proporciona o reconhecimento de operações cognitivas que constroem com a imagem um pensamento visual. O caderno de esboço não tem compromisso com o espaço público. E um instrumento de investigação de limites, de dimensão privada, que, portanto, não é mediado por convenções sociais. Escapa do vínculo criado entre o criador e o público. Sua ligação é com o projeto pessoal do artista, seu primeiro contato com o tema, muitas vezes de índole secreta. Talvez por não se tratar propriamente de uma obra acabada, mas de uma "obra em processo", como um espaço privilegiado para o resgate da relação entre o perceber e o pensar. Quando Picasso trabalhava no quadro "Guerra e Paz", consultava seus cadernos todos os dias, dizendo a si mesmo: "o que poderei aprender a meu respeito que ainda não saiba? E quando não sou eu quem está falando, mas sim os desenhos que fiz, quando eles escapam e zombam de mim, então sei que alcancei o meu objetivo". (AU)

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