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Do corpo falado ao corpo vivido

Processo: 01/06998-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2002
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2005
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Fundamentos e Medidas da Psicologia
Pesquisador responsável:Reinaldo Furlan
Beneficiário:Fernando de Almeida Silveira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Corporeidade   Subjetividade   Fenomenologia (filosofia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corpo Falado | Experiencia Do Corpo Proprio | Fenomenologia | Merleau-Ponty | Subjetividade

Resumo

Michel Foucault destaca o corpo como sustentáculo das forças de poder e de saber, na história da sociedade ocidental. E considera a corporeidade como suporte de complexas correlações de forças, sobre a qual incidem conformações discursivas produtoras de "verdades", as quais reafirmam e recriam o sentido do corpo presente. O corpo é uma peça em um jogo de dominações presente em toda a rede social, que tem na corporeidade seu "campo de prova". Por sua vez, Merleau-Ponty apreende como o corpo vive esses sentidos, pois visa à experiência sensível como uma região de sentidos que não se limita a seus significados histórico-culturais, porque representa nossa abertura ao Ser em geral, por ele denominada de região do Ser bruto. Nesse sentido, as construções lingüísticas da "realidade", inclusive do próprio corpo, partem de uma experiência que elas não abriram e nem podem fechar. Devido à importância crescente das noções corpóreas nos trabalhos de Merleau-Ponty e de Michel Foucault, esta pesquisa compara a ordem do discurso foucaultiano com a descrição do vivido por Merleau-Ponty, para avaliar em que medida sua perspectiva genealógica é capaz de dissolver a noção de subjetividade que reside, em Merleau-Ponty, na experiência do corpo próprio. Parte-se da hipótese de que a região de experiência sensível irredutível às construções da linguagem é que deve abrigar uma noção de corpo "primitivo" que será também a de um si mesmo aquém das compreensões históricas do corpo e do eu. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SILVEIRA, Fernando de Almeida. Corpos sonhados - vividos: A questão do corpo em Foucault e Merleau-Ponty.. 2005. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (PCARP/BC) Ribeirão Preto.