O efeito do exercício em esteira na regeneração e diferenciação das fibras musculares esqueléticas lesadas por miotoxina

• Processo: 96/12613-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 1997
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2000
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Tania de Fatima Salvini
• Beneficiário: Patricia Mara Danella
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Diferenciacao | Lesao | Miotoxina | Musculo Esqueletico | Regeneracao | Tipo De Fibra

Resumo

Resultados da literatura sugerem que a mobilização é melhor do que a imobilização na regeneração de diferentes tecidos biológicos. No entanto, há uma carência de trabalhos quantitativos sobre o efeito do exercício físico moderado realizado nas áreas em regeneração, e particularmente no processo de diferenciação das fibras musculares. A miotoxina ACL (ACLMT), tem sido utilizada no Laboratório de Neurociências como modelo experimental para a indução de lesão muscular. Pode-se observar que a lesão pela ACLMT foi homogênea e apresentou grande similaridade entre as unidades experimentais. Ela permitiu estudar os diferentes estágios de regeneração em dois músculos distintos do camundongo: gastrocnemius (músculo de contração rápida, com predomínio de fibras do tipo II e metabolismo glicolítico) e soleus (músculo de contração lenta, com predomínio de fibras do tipo I e metabolismo oxidativo). Os resultados mostraram que a ACLMT lesou indistintamente todos os tipos de fibras em ambos os músculos. Embora tenha havido regeneração no soleus e gastrocnemius houve um aumento significativo na incidência de sinais crônicos de lesão e do número de fibras indiferenciadas IIC. As fibras IIC são fibras em processo de regeneração e poli-inervadas, podendo apresentar ou não sinais crônicos de lesão. Como o modelo de lesão mostrou-se muito apropriado para análise quantitativa da regeneração muscular, assim como um aumento significativo na incidência de fibras indiferenciadas e dos sinais crônicos de lesão, optou-se por utilizá-lo como modelo de lesão no presente projeto. Assim, o objetivo do presente trabalho é analisar o efeito da mobilização precoce, em esteira rolante, no processo de regeneração dos diferentes tipos de fibras dos músculos soleus e gastrocnemius do camundongo, lesados pela ACLMT. (AU)