A noção de disposição de G. Ryle: possível base para uma concepção não-representacionista do conhecimento

• Processo: 00/03843-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2000
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
• Pesquisador responsável: Mariana Claudia Broens
• Beneficiário: João Luís da Silva Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
• Assunto(s): Filosofia da mente Conhecimento Cartesianismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Disposicao | Estados Disposicionais | Representacao Mental | Sujeito

Resumo

Neste trabalho propomos a análise de uma questão central nos estudos contemporâneos de Filosofia da Mente que questionam a tese clássica do papel mediador das representações mentais na produção do conhecimento. Para isso, sugerimos um percurso investigativo que começa com a análise da noção cartesiana de sujeito do conhecimento enquanto substância distinta do corpo (embora unida a ele intimamente) e responsável pela produção de representações mentais. Em seguida, pretendemos problematizar a concepção cartesiana de sujeito tendo como base as críticas que G. Ryle dirige à reflexão de Descartes. Com esse propósito, será considerada, em especial, a noção de disposição sugerida por Ryle para combater o que ele denomina teses intelectualistas. Por fim, sugerimos a analise de algumas das principais teses externalistas contemporâneas, isto é, aquelas que pretendem ou abrir mão inteiramente do papel mediador tradicionalmente atribuído às representações mentais ou, pelo menos, situar mais precisamente a função das representações mentais na atividade cognitiva. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

SANTOS, João Luís da Silva. Um estudo acerca dos estados mentais: o debate internalismo versus externalismo. 2002. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília Marília.