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Um estudo acerca dos estados mentais: o debate internalismo versus externalismo

Texto completo
Autor(es):
João Luís da Silva Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Marília. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília
Data de defesa:
Orientador: Mariana Cláudia Broens
Resumo

Neste trabalho propomos a análise da natureza dos estados mentais, um tema central nos estudos em Filosofia da Mente. Para isso, sugerimos um percurso investigativo que começa com a análise da noção cartesiana de dualismo substancial definido por postular uma mente distinta do corpo e responsável pela produção de estados mentais. Em seguida, procuramos problematizar a concepção cartesiana tendo como base as críticas que Ryle dirige à por ele denominada 'doutrina oficial'. Com esse propósito, é considerado, em especial, o conceito de disposição sugerido por Ryle (2000) para combater o que ele denomina concepções intelectualistas de mente. Por fim, analisamos algumas das principais teses externalistas, iniciadas com o trabalho de Putnam (1975), sobretudo a perspectiva representacional concebida por Dretske (1997) a respeito da relação do indivíduo com o meio ambiente. Procuramos mostrar que o conceito de disposição sugerido por Ryle fornece subsídios para uma teorização externalista dos estados mentais, servindo como base para uma concepção externalista de indivíduo muito diversa da cartesiana. (AU)

Processo FAPESP: 00/03843-9 - A noção de disposição de G. Ryle: possível base para uma concepção não-representacionista do conhecimento
Beneficiário:João Luís da Silva Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado