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A escrita fragmentária e a questão da linguagem em Nietzsche

Processo: 97/01960-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 1997
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2002
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Oswaldo Giacoia Junior
Beneficiário:Anna Hartmann Cavalcanti
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Linguagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estilo | Linguagem | Nietzsche

Resumo

Este projeto tem como objetivo discutir a relação entre a forma plural e fragmentária da escrita nietzscheana e a reflexão de Nietzsche sobre a linguagem, no período que vai de Humano Demasiado Humano a Ecce Homo. Discuto, em 1 lugar, o papel da diversidade de estilos ao longo de sua obra e o efeito fragmentário produzido pela contradição e ambigüidade em seu texto. São esses elementos que, imprimindo à obra uma pluralidade de significados, colocam permanentemente em questão a relação de unidade entre linguagem e significado. Procuro discutir, em 2 lugar, como a pluralidade e fragmentação que constituem a escrita caracterizam, também, a discussão nietzcheana sobre a linguagem. Identificando nesta a formação de regras a partir das quais o homem generaliza impressões e experiências que não são jamais idênticas, Nietzsche passa a investigar o processo pelo qual a linguagem e o pensamento emergem a consciência e propõe compreendê-lo como um processo inconsciente, ligado, essencialmente, ao corpo. O aspecto novo de sua reflexão é que o termo pensamento deixa de designar apenas o pensamento consciente e passa a designar uma complexa atividade inconsciente, reguladora da vida, que Nietzsche diferencia da consciência e do sujeito. É a partir desse universo inconsciente que o filósofo nos propõe pensar uma outra linguagem, não mais essa onde está sempre implicada na palavra uma relação de unidade, mas uma linguagem plural cujo modo de expressão é fragmentário. Trata-se, portanto, de discutir a inter-relação entre essa forma particular de escrita filosófica e a formulação nietzscheana do problema da linguagem. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CAVALCANTI, Anna Hartmann. Simbolo e alegoria: a genese da concepção de linguagem em Nietzsche. 2003. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.