Aterogenicidade dos óxidos de colesterol: estudo da esterificação mediada pela LCAT e da transferência entre lipoproteínas

• Processo: 97/06730-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 1997
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2000
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
• Pesquisador responsável: Dulcineia Saes Parra Abdalla
• Beneficiário: Eder de Carvalho Pincinato
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Aterosclerose Lipoproteínas Óxidos de colesterol
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aterosclerose | Esterificacao Do Colesterol | Lcat | Lipoproteinas | Oxidos De Colesterol | Transferencia Lipidica

Resumo

Embora a hipercolesterolemia seja um dos fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose, diversos estudos têm mostrado que o colesterol per se não é o agente lesivo para as células da parede arterial. Em contraste, pequenas quantidades de produtos derivados da oxidação do colesterol (óxidos de colesterol) apresentam citotoxicidade para diversos tipos celulares, incluindo as células musculares lisas e endoteliais. Os óxidos de colesterol podem ser absorvidos pelo intestino como contaminantes dos alimentos contendo colesterol, mas também podem ser formados intracelularmente por reações enzimáticas. Os óxidos de colesterol se incorporam às membranas e às lipoproteínas e podem, potencialmente, modular a atividade enzimática de muitas proteínas ligadas à membrana ou à superfície das lipoproteínas. Pelo fato do transporte reverso do colesterol depender também da esterificação do colesterol pela lecitina colesterol aciltransferase (LCAT), o objetivo deste projeto é esclarecer se os diferentes óxidos de colesterol poderiam afetar o processo de esterificação catalisado pela LCAT, assim como, a posterior redistribuição dos ésteres formados entre as lipoproteínas plasmáticas. (AU)