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Nas trilhas da ecologia: os garimpeiros manuais e o turismo ecológico na Chapada Diamantina

Processo: 98/00375-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 1998
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2000
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Rural
Pesquisador responsável:Mauro William Barbosa de Almeida
Beneficiário:Senilde Alcântara Guanaes
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Garimpagem   Ecologia   Turismo ecológico   Chapada Diamantina (BA)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ecologia | Garimpo | Parque Nacional | Populacao Tradicional

Resumo

Esta pesquisa trata da relação entre o desenvolvimento do turismo ecológico na Chapada Diamantina, Bahia, e a decadência da economia mineradora, responsável pelo surgimento e povoamento das principais cidades da região. Ao colocar a natureza como ponto de tensão entre esses processos e os garimpeiros tradicionais como sujeitos nucleares da pesquisa, a problemática apontada aborda os conflitos e embates atuais trazidos pelo crescente florescimento da indústria ecoturística em contraposição à economia garimpeira, em franca decadência. O município de Lençóis, fundado por garimpeiros e comerciantes de diamantes em 1856 - hoje o principal pólo turístico da Chapada Diamantina - constitui-se no lócus central desta pesquisa. Considerando como área de campo, inclusive, todos os povoados e vilarejos situados nas mediações do município, com a ressalva de que estejam incluídos no circuito turístico da região. Os garimpeiros manuais são os desbravadores da região. Fundaram inúmeras cidades, entre elas Lençóis, sendo responsáveis pela história, cultura e religião locais, bem como pelas características atuais do ecossistema - hoje um atrativo para os turistas. Podem, portanto ser considerados como a população tradicional do lugar. Ainda que nem todos os elementos sociais e culturais presentes na região tenham sido herança da tradição garimpeira, o garimpo deixou profundas marcas na população local. Além de representar o único modo de vida das pessoas do lugar, até recentemente, a economia garimpeira, mesmo quando incipiente, envolve dinheiro e poder, cria instituições e um código de normas bastante singular. Conseqüentemente, centraliza a vida social do lugar em torno dos seus interesses e das suas atividades. Apesar do desfecho da história do garimpo na região parecer definitivo as trilhas que levam ao diamante - que se concentram no alto das serras - permanecem abertas e usadas com freqüência, ora pelos garimpeiros novos ou velhos, ora pelos turistas que procuram descanso e aventura. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
GUANAES, Senilde Alcântara. Nas trilhas dos garimpeiros de serra: garimpo e turismo em areas naturais na Chapada Diamantina-Ba. 2001. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.