Toxinas peptídicas do molusco peçonhento Conus regius do arquipélago de Fernando de Noronha

• Processo: 00/06663-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2000
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
• Pesquisador responsável: José Carlos de Freitas
• Beneficiário: Maria Cristina Vianna Braga
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Conotoxinas Toxinas marinhas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bioquimica De Toxinas | Conotoxinas | Conus Regius | Farmacologia De Toxinas | Toxinas Marinhas | Toxinas Peptidicas

Resumo

Os moluscos do gênero Conus são animais predadores que possuem um desenvolvido aparelho peçonhento, utilizado para captura de presas, dotado de um dente radular em forma de arpão e canaliculado para a injeção de peçonha. A peçonha desses animais contém uma série de neurotoxinas peptídicas, que se ligam em diversos receptores neuromusculares e canais iônicos específicos, o que promove um eficiente efeito paralisante na presa, garantindo seu sucesso como predadores em comunidades marinhas tropicais. Além das toxinas já descritas (alfa-, omega-, mi-, delta-, kapa-conotoxinas, conantocinas e conopressinas), a peçonha de Conus apresenta outras propriedades farmacológicas provavelmente relacionadas a substâncias ainda não identificadas, o que pode nos revelar importantes ferramentas farmacológicas e/ou peptídeos de interesse biomédico. Estudaremos as toxinas do Conus regius de Fernando de Noronha. A peçonha destes animais será submetida a estudos farmacológicos e bioquímicos. Os dados serão analisados e comparados com a literatura já existente. (AU)