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Influência da melatonina na liberação de {3H}-glutamato induzida por nicotina por estimulação de receptores nicotínicos e glutamatérgicos em fatias de cerebelo de rato

Processo: 01/11625-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2002
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2004
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia
Pesquisador responsável:Regina Pekelmann Markus
Beneficiário:Jussara Martins dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cerebelo   Nicotina   Melatonina   Doenças neurodegenerativas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agonistas | Antagonistas | Cerebelo | Nicotina

Resumo

Neste projeto pretendemos testar a hipótese de que a melatonina endógena, produzida de forma cíclica pela glândula pineal, é capaz de modular a resposta de colinoceptores nicotínicos em cerebelo de rato. Além disso, será testada a hipótese de que na ausência de melatonina endógena, estes efeitos podem ser restaurados pela administração noturna de melatonina. Pretendemos utilizar um bioensaio estabelecido em nosso laboratório no qual a liberação de [3H]-glutamato de fatias de cerebelo de rato é induzida por estimulação de receptores nicotínicos. Neste bioensaio parte do total de [3H]-glutamato liberado por nicotina é resultante de uma liberação dependente de glutamato. Assim sendo, também será testada se a liberação induzida por glutamato é dependente do ciclo claro-escuro ambiental. Serão medidas a liberação de [3H]-glutamato em animais sacrificados em diferentes horários e após determinar os dois horários em que a resposta apresenta-se mais díspares serão testados os efeitos da abolição da produção de melatonina endógena e da aplicação de melatonina exógena. A relevância deste estudo prende-se ao fato de que vários tratamentos clínicos (ex. tratamento com bloqueadores de adrenoceptores β) ou doenças neurodegenerativas (ex. Alzheimer) resultam em perda da produção rítmica de melatonina pela glândula pineal. Recentemente foram iniciados ensaios clínicos que demonstram ser o tratamento com melatonina uma terapia promissora para reduzir a progressão da doença de Alzheimer (Maurizi, 2001). O mecanismo de ação da melatonina em tecidos neurais ainda é pouco explorado e sempre atribuído a uma ação antioxidante, que ocorre em doses na faixa de μM. Considerando os estudos que têm sido desenvolvidos no grupo em que trabalho, o controle da resposta de colinoceptores nicotínicos pela melatonina também poderia contribuir com estas e outras funções. (AU)

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