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Papel das citocinas no desenvolvimento da cardiomiopatia chagasica cronica: estudo de marcadores geneticos tipo microsatelite.

Processo: 97/02304-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 1997
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 1999
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunogenética
Pesquisador responsável:Anna Carla Renata Krepel Goldberg
Beneficiário:Sandra Aparecida Drigo Linde
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Marcadores genéticos   Miocardiopatia chagásica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Genes Para Citoquinas | Marcadores Geneticos | Microsatelite | Miocardiopatia Chagasica

Resumo

A causa principal de morbidade e mortalidade na doença de Chagas é o acometimento cardíaco que ocorre 5-30 anos após a infecção primária em 10-30% dos indivíduos infectados. A cardiopatia chagásica crônica é uma cardiopatia dilatada de natureza inflamatória que pode levar a anormalidades da condução cardíaca, arritmias e à insuficiência cardíaca congestiva. No entanto, dois terços dos pacientes cronicamente infectados por T. cruzi mantêm-se assintomáticos ou desenvolvem denervação da musculatura lisa parietal no tubo digestivo. As causas que levam a uma evolução diferencial das formas clínicas ainda são obscuras. Agregação familiar de casos de CCC e a dicotomia de apresentação clínica pós-infecção por T. cruzi, sugerem a participação de componentes genético na suscetibilidade à cardiopatia. A crescente importância do perfil de citocinas no desenrolar das doenças infecciosas, e principalmente de origem parasitária, tem sido demonstrada por diversos grupos nos últimos anos. No camundongo, a suscetibilidade à infecção está associada à presença de IL-10 e a resistência ao IFNγ. Dados recentes obtidos em nosso laboratório mostraram diferentes comportamentos de clones de linfócitos T infiltrantes de miocárdio na doença de Chagas. Neste estudo nos propomos a avaliar o possível papel de variações genéticas, ligadas aos genes das citocinas, no desencadeamento da cardiomiopatia chagásica crônica. Isto será feito analisando polimorfismos tipo microssatélite próximos ou interpostos nos gens para as citocinas IL-4, IL-5, TNFα e outros "loci" ligados à produção de citocinas como TGFβ ou IFN γ. Muitos destes "loci" se encontram numa mesma região gênica 5q31-q33. Também faremos a comparação dos resultados com os dados funcionais de perfil de produção de citocinas de linfócitos T destes mesmos pacientes, obtidos de sangue periférico. (AU)

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