Estudo fitoquímico de espécies de lauráceas

• Processo: 01/09598-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2002
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
• Pesquisador responsável: Massayoshi Yoshida
• Beneficiário: Andrea Nastri de Luca Batista
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 98/05074-0 - Conservação e uso sustentável da biodiversidade vegetal do Cerrado e da Mata Atlântica: diversidade química e prospecção de medicamentos potenciais, AP.BTA.TEM
• Assunto(s): Lauraceae
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Lauraceae | Poraia

Resumo

As espécies de lauráceas brasileiras tiveram seus estudos fitoquímicos iniciados pelo Prof. Otto R. Gottlieb e colaboradores. Foram detectados em espécies de Aniba, Ocotea, Lícaria, Nectandra e outras gêneros de Lauraceae, ao longo dos anos, a ocorrência de pironas, butiroiactonas, alcalóides, terpenóides e com destaque especial aos lignóides, principalmente as neolignanas. Os trabalhos mais recentes realizados com espécies de lauráceas ou com espécies de famílias primitivas, cujos constituintes químicos pertencem a sub-classe de neolignanas, relatam interessantes atividades farmacológicas, que induzem a realização de testes biológicos com os metabólitos isolados. Este projeto tenta buscar alguma relação quimiotaxonômica entre espécies que ocorrem na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica de terra firme (Reserva Ducke), e, complementar com ensaios biológicos (atividade antioxidante, atividade antibiótica e citotóxica, atividade mediante o veneno de jararaca). Entre as espécies que serão coletadas na Mata Atlântica predominam as Ocotea, pela sua freqüência, e na Amazônia, serão coletadas espécies de Poraia, Pleurotyrium, Rhodostemonodaphne e Sextonia, gêneros estes nunca coletados para um estudo fitoquímico. (AU)